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Reajuste do Judiciário expõe fragilidade da separação entre Poderes em MT Retirada de pauta revela embate institucional entre Judiciário e Executivo

Reajuste do Judiciário expõe fragilidade da separação entre Poderes em MT Retirada de pauta revela embate institucional entre Judiciário e Executivo

29/10/2025 às 09h59
Por: Redação
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Reajuste do Judiciário expõe fragilidade da separação entre Poderes em MT Retirada de pauta revela embate institucional entre Judiciário e Executivo

O projeto de reajuste salarial dos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso foi retirado de pauta, mas o estrago institucional já está feito. A proposta acendeu um verdadeiro cabo de guerra entre os Poderes constituídos do Estado — Executivo, Legislativo e Judiciário —, expondo, de forma nada sutil, as tensões que minam a tão proclamada independência entre eles.

Enquanto o mundo discute os limites e a autonomia dos Poderes, Mato Grosso vive o drama da pressão cruzada: de um lado, o Palácio Paiaguás atua firmemente contra a aprovação; de outro, o Palácio da Justiça cobra, com igual intensidade, sua aprovação. No meio do fogo cruzado, os deputados estaduais caminham no fio da navalha, tentando manter o equilíbrio político sem romper com nenhum dos lados — e, principalmente, sem perder votos.

Cada ligação recebida por um parlamentar é um lembrete de que o custo de desagradar pode ser alto. Em silêncio, muitos avaliam o peso de seu voto — e o impacto que ele pode ter, tanto nas urnas quanto no Judiciário.

A boa notícia — ao menos por ora — é que o projeto foi retirado de pauta. Uma trégua momentânea. Resta saber até quando durará esse suspiro de alívio entre a cruz... e a espada.

Entenda 

A proposta que concede reajuste salarial de 6,8% aos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) foi aprovada em primeira votação na útlima quarta-feira (22.10), mas a contagem dos votos gerou protestos, acusações de erro e até empurrões entre deputados.

O texto foi aprovado com oito votos favoráveis, seis contrários e uma abstenção. Votaram a favor: Janaína Riva (MDB), Diego Guimarães (Progressistas), Júlio Campos (União), Lúdio Cabral (PT), Wilson Santos (PSD), Valdir Barranco (PT), Gilberto Cattani (PL) e Valmir Moretto (Republicanos). O deputado Paulo Araújo se absteve.

Contra o projeto, votaram Beto Dois a Um (PSB), Dilmar Dal Bosco (União), Juca do Guaraná (MDB), Chico Guarnieri (PRD), Nininho (PSD) e Dr. Eugênio (PSB).

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